terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Festa das maternas

O dia estava lindo. Muito sol, perfeito para curtir a piscina da casa da irmã da Anna Marcia, onde rolou a festa de despedida de 2010 das maternas. Demos uma passada rápida, o dia está repleto de compromissos. Mas foi bem bom. Nossa, como é gostoso ficar rodeada de bebes.


 Esse de óculos é o famoso Dr. Jorge Kuhn, referência no parto humanizado. Nessa fotinha também está a Cris, que foi nossa mestre de yoga durante a gravidez. Ah, e claro a Anna Marcia e o Mattias  


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Cris com a sua sabedoria transformou o meu pós-parto

Hoje, o blog da Mamíferas traz um texto muito bom da Cris Toledo. Eu participei do grupo de pós-parto que ela coordena no Gama e que foi fundamental para o meu pós-parto.  Recomendo...
A Hora do Encontro é Também Despedida

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sem babá

Eita, assunto chato. Nem merece um registro, mas um desabafo. Hoje, vai uma moça fazer teste......
Estou cogitando a possibilidade mais chata ainda de procurar um berçario digno para o Otto ficar o dia inteiro....... será?

sábado, 4 de dezembro de 2010

Primeiro banho de piscina

Na viagem das maternas, o Otto tomou o primeiro banho de piscina. Foi bem rapidinho antes da gente ir embora, quando o sol timidamente resolveu dar o ar da graça.  Uma materna muito querida, a Marcia - mãe do Pedro-, emprestou a máquina para a gente registrar o momento. E o mais bacana é que o marido dela, depois e de surpressa, tirou fotos do primeiro banho de piscina na família. Depois disso, já fomos duas vezes na piscina do ACM. O Otto ainda está aprendendo a ficar na água, tem sido gostoso.


 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Primeiro passeio de carrinho

Ui, achei estranho andar com o carrinho. Depois de me acabar durante uma caminhada com os cachorros, carregando o Otto no sling, resolvi fazer diferente. A noite de sábado foi terrível. No domingo, coloquei o bichinho no carrinho. 
A confusão começou na saída de casa. Não dava para descer as escadas, depois não tinha espaço para abrir o portão. Ufa, conseguimos. O sol estava fritando e não levei o guarda-sol. Voltei para casa. Devidamente equipados, desce o carrinho de novo nas escadas, passa o portão e o Otto reclama. Depois, seguimos na caminhada. Achei que o Otto ficou muito distante. Eu tinha que parar toda hora para ver o rostinho dele e saber se estava tudo bem. Ele também reclamou, mas valeu a experiência. 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Passeio das maternas

O Rô foi e voltou três vezes, mas valeu a pena. Ele acabou curtindo a gente e com a gente a viagem das Maternas. Depois de um ligeiro susto, essa foi a ótima surpresa. A família passou o feriado junta, apesar do Rô ter que vir para Sampa trabalhar toda noite. Foi muito gostoso ele voltar.



O Otto brincou muito. E teve duas estreias: Tomou o primeiro banho de piscina e deu os primeiros passos no andador. Ah, eu passei mal, mas não perdi o humor. Foi muito legal ver um hotel inteiro com bebezinhos nos sling, mães amamentando, crianças brincando, comendo, rindo e chorando, tudo com muita harmonia. Boa experiência. 
Alem de tudo, muitas mães amigas da lista da Materna (que eu só conhecia virtualmente) e suas crias ganharam corpos fisicos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Enterro da Otta

Exatamente oito meses. Foi esse o tempo que precisamos para conseguir fazer o enterro da Otta. A sua vida, apesar de muito introspectiva, foi bem longa. Ninguém podia imaginar que iria passar ainda tanto tempo entre nós. Parecia que estava lá “só ocupando espaço”. Só saquei que ocupar esse espaço tinha um propósito quando vi a terra enchendo a sua cova. Senti que a Otta fazia mesmo parte da fase mais marcante da minha vida.

Não foi por acaso que precisei deixar ela congelada por longos oito meses. Foi quase o mesmo tempo que passou viva dentro de mim. Nesse período ela se comportou bem, mas claro, deixou o Rodrigo com vergonha. Ele ficou branco quando um amigo abriu o congelador para pegar gelo e perguntou o que era aquilo. Bastou um olhar fulminante. Fiquei bem quietinha.

Foi enterrada em grande estilo. A cova, preparada há quatro meses, debaixo do pé de pitanga na entrada da nossa casinha, ganhou do Rô florzinhas e uma limpeza geral. Depois que o vigia da rua viu o buraco e se ofereceu para plantar, foi a vez do vizinho aparecer bem na hora do enterro. Aí o Otto entrou em ação para garantir a privacidade da sua companheira. Quando o simpático vizinho começou a se aproximar, o Otto esfregou pelo rosto a ameixa amassada que estava na sua mão. O vizinho deu dois passos para trás e preferiu brincar de longe.

O Otto comemorou, bateu palmas e jogou folhinhas de lavanda na cova. O Rô ainda não acreditava no que estava acontecendo e falava: “E eu que achava o Tom Cruise estranho...”.

Enfim, não foi à toa que a Otta ficou tanto tempo com a gente. Hoje acordei com a sensação que acabou a fase "grávida" ou "mãe de recém-nascido". Hoje acordei com a certeza de que sou uma mãe completa, pronta. A Otta cumpriu muito bem o seu papel dentro da barriga e do congelador.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saldo do feriado prolongado

O feriado foi marcante para o Otto. Um dente lascado. Um roxinho do lado do olho. Uma queimadura de sol do outro lado do rosto e muitas palmas.  A farra foi boa. Fomos para Curitiba, na casa Regina. Ele se esbaldou. A viagem reforçou a minha teoria. Bebê atrai bebê.  De novo, três bebes se encontraram numa casa que não tem criança. Isso mesmo. O Otto passou o domingo em companhia de três bebes curitibanos. òtimo.  Voltou batendo palmas para tudo e todos. E viva o Otto.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Sol voltou a brilhar

Ai, que bom acordar e ver o sol. A claridade do dia veio junto com o sorriso do Otto. Passamos uma semana muito nublada. O bichinho ficou dodoizinho. Dente, garganta. Febre, diarréia. Vômito e muita tosse.
Pela primeira vez realmente vi o Otto enfurecido. Ele não deixava a gente encostar na boca dele. Não aceitava os rémedios pouco menos a comida. Só peito, mesmo assim com ressalvas. Engasgava, tossia e se irritada.
Quando eu forçava e conseguia sublimar o choro para dar o remédio na marra, ele vomitava. Isso mesmo. Usou todos os recursos que conhece para fazer valer a sua negativa. Batia a mão, fechava a boca, cuspia e chorava muito. Enfim, saimos dessa. E começamos a semana bem animados. Depois de sete dias longe, ele voltou a frequentar o berçario e aprovou. Esta feliz.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Comedor de pitanga

Natura Mamãe e Bebê - Histórias de Maira

A Maira também faz parte da minha história de mãe.  Ela não foi diretamente minha doula, mas era a primeira da lista. Conheci a Maira nas reuniões de gestante no Gama. Gostei demais do jeito dela e fiquei com vontade de falar com ela para ser minha doula. Mas ela iria estar na India em março, mês previsto, depois confirmado, do nascimento do Otto. Mas, enfim, as mensagens dela sempre são importantes e também participei de uma conversa libertadora com o seu companheiro. O tema crise do casal no pós-parto.  Gostei demais dessa coisa de ritmo.

Sou apenas mãe do Otto




Que lindas. Que lindo me lembrar das conversas com a Babi no grupo pós-parto sobre a nossa volta ao trabalho. Ela foi uma ótima companheira. Compartilhamos questões práticas, como armazenar leite, treinar no copinho, e as questões verdadeiras, como a separação, os desejos e os medos.  Foi muito bom ouvir ela falar que é apenas uma mãe e que a Maya já tem a vida dela.  Em seguida, olhei para o Otto dormindo e vi um ser independente, lindo, perfeito e muito amado.

Maternas na Natura

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sete meses e cinco anos

Quanta comemoração. Ontem, o Otto completou sete meses. Um tempo forte de vida. Já passou pela amamentação exclusiva, já engatinha, já tem dentes, já brinca, briga e dar gargalhadas... Ou seja, está mais para um menininho do que para um recém-nascido. E hoje, eu e o Rô completamos cinco anos de vida juntos. Também uma data simbólica. Já deu tempo para muita briga, muito amor, para reformar uma casa velha, para trocar de carro, para ter mais um cachorro e um filho. E, hoje, tenho mais um bom motivo para comemorar. O Rô vai ficar em casa de noite. Nos últimos meses, estamos desencontrando e conseguindo pouco tempo para ficar juntos. Tenho muita honra dessa família linda. Obrigada meus amores pela existência de vocês. 

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Catracas

São 32 catracas que preciso passar durante o dia. Sem contar, quando vou em reunião fora e ainda preciso enfrentar mais algumas. Mas o legal é que encontro o Otto duas vezes na parte da manhã.  Esses breves encontros dão luz ao meu dia inteiro.

Dormir juntinho, sem dúvida, é bom

Achei na lista da materna a indicação desse texto Dormindo com bebês e gostei bastante.   Hoje o Otto dorme o primeiro soninho sozinho e eu também, porque gosto de ter espaço na cama. Descanso e assim fico preparada para as surepresas da madrugada.  Depois, ele fica grudadinho em mim. E quando levanto, ele gruda no Rô. A vida fica bem mais fácil assim.  Não preciso levantar para amamentar, o que seria perigoso - no meu caso.  Vamos assim sem muitas regras. Se está bom para todo mundo, ele fica na cama. Quando não está, ele passa mais tempo no berço. Já tentamos deixar ele só no berço, foi bem chato. Vejo que nem eu nem o Rô e pouco menos ele estavamos preparados para isso.
Eu não tenho dúvidas, portanto, de que logo quando ele nasceu dormir na casa foi a melhor coisa que fizessemos. Acredito que o fato de ter levantar, pegar o bebezinho e ficar sentada numa cadeira sozinha para dar de mamar de madruga é um fator que desestimula a amamentação para muita mulher.
Hoje,  o meu bichinho mamou bastante na madrugada e acordou tão animadinho. Uma delícia.

sábado, 25 de setembro de 2010

Ensinamentos de vó

O carinha adora um som

Mãe ensinou o Otto a acenar um tchau


A coisa mais fofo. É impressionante ver ele aprendendo coisas. Muito lindo.

Primavera em Pedra Bela


 O primeiro temaskal foi cheio de aventuras. Depois de aproximadamente um ano, peguei a estrada dirigindo. No carro, com mãe e Otto, o clima era de férias. Lá, as aventuras continuaram. O Otto brincou com as crianças. Dormimos no chão abraçadinhos. E mãe ficou firme as quatro rodadas do Temaskal. Ah, teve parabéns para o níver dela.










segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Primeiro Temaskal

Final de semana em Pedra Bela. Eu, mãe e Otto. Que aventura boa. Peguei o carro, errei até na estrada, mas cheguei bem disposta. O Otto, um ótimo companheiro. Aguentou os erros, o engarrafamento e tudo mais, sem problemas. Mãe, como sempre, também uma parceira e tanto de viagem. Fiquei feliz em pegar uma estrada sozinha de novo, ainda mais tendo Pedra Bela como destino.
Já chegamos direto para o ritual. O Otto participou o tempo todo das oferendas das pedras. Falou sem parar no colo do Edu. Foi muito legal. A criançada tava toda por lá: Manu, Zuzu, Teo e Fred. Lindos.
A nossa família foi recebida com muito carinho, ficamos no lindo chalé do Edu e da Cacá. A Maria Alice arrumou tudo para gente. Eu trabalhei desde que cheguei. Fiquei com a emoção à flor da pele. Muitas memórias. No meu primeiro Temaskal, tive uma visão de três luas durante à noite. Dessa vez, uma estrela nos acompanhou à noite toda. Ela aparecia numa brechinha da cortinha. O Otto se divertiu. Foi de colo em colo. Conversou e sorriu para todo mundo. Ficou encantando com o Téo. Ele passava, o Otto se jogava para ir para o colo dele.
Mãe aguentou inteira as quatro rodadas;;;;; Assim, seja.  

Intuição materna é confirmada

Bebês mimados tornam-se adultos menos estressados


Qui, 29 Jul, 01h56







PARIS (AFP) - A afeição maternal transbordante dada aos bebês de alguns meses torna-os mais bem preparados para enfrentar os problemas da vida na idade adulta, segundo um estudo publicado nesta terça-feira no "Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária", uma revista americana.





Na pesquisa realizada durante vários anos com 482 pessoas no Estado americano de Rhode Island, os cientistas compararam dados sobre a relação dos bebês de 8 meses com sua mãe e seu desempenho emocional, medido por testes, aos 34 anos de idade.





Eles queriam verificar a noção segundo a qual os vínculos afetivos fortes a partir da primeira infância fornecem uma base sólida para se sair bem ante os problemas da vida.
Até então, os estudos sobre o assunto eram baseados em relatos de lembranças da infância, sem um acompanhamento.
A qualidade da interação dos bebês com suas mães aos 8 meses foi avaliada por um psicólogo, que anotou as reações de afeto e atenção da mãe. A classificação - datando dos anos 60 - ia de "negativa" à "excessiva", passando por "calorosas".
Em cerca de um caso em dez, o psicólogo notou um baixo nível de afeto maternal em relação ao bebê. Em 85% dos casos, o nível de afeição era normal, e elevado em 6% dos casos. Essas pessoas acompanhadas foram testadas, depois, aos 34 anos, sobre uma lista de sintomas reveladores de ansiedade e hostilidade e mal-estar em relação ao mundo.
Qualquer que fosse o meio social, ficou constatado que os que foram objeto de mais carinhos aos 8 meses tinham os níveis de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos. A diferença chegava a 7 pontos no item ansiedade em relação aos outros; de mais de 3 pontos para hostilidade e de 5 pontos para o mal-estar.
Curiosamente, não havia diferença entre os que receberam um nível de afeto baixo e o normal. Isso poderia ser explicado, principalmente, segundo os pesquisadores, pela falta de interações verdadeiramente negativas na mostra observada.
Segundo eles, isto confirma que as experiências, mesmo as mais precoces, podem influenciar na vida adulta. As memórias biológicas construídas cedo podem "produzir vulnerabilidades latentes", diz o estudo.

No chão e nos colos

O negócio do Otto agora é chão e colo. Se arrasta e engatinha direitinho. Tenta também morder as pastilhas do banheiro. Ama o geladinho do piso. Agora se recusa a ficar no seu espaço quentinho e com placas para amenizar os tombos, quer rodar pela casa. Comigo por perto, quase sempre, tem um tombinho, ou é uma cabeça para trás ou a cara para frente. Dói e, portanto, chora. Da primeira vez, sofri. Me senti culpada, porque estava arrumando o guarda-roupa. Agora, vejo que faz parte. Ele também tem adorado colo, mas não só o meu ou do pai. Gosta mesmo é de ficar passando de colo em colo. De todas as pessoas que estão por perto. Assim, ele conquista todo mundo. Cada um se sente privilegiado por ele ter pedido o seu colo. Esses seis meses estão demais. 
  

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Conseguimos: 6 meses, 100% LM

Que legal. Conseguimos chegar aos seis meses com 100% LM. Hoje, soa tão simples. Durante o processo, no entanto, parecia que a gente corria tantos riscos. A volta ao trabalho era uma ameaça tão poderosa. Tinha medo do Otto desmamar, dele não saber tomar leite no copinho, do meu leite secar (esse, confesso, ainda tenho um pouquinho), dele passar fome... E por aí vai. Enfim, deu tudo certo. A nossa saborosa, ou melhor, leitosa vitória teve grandes participações. A vó Gê que cuidou do Otto enquanto eu - nas palavras dela - "preparava a marmita dele." O Rô, claro, esse tá em todas, que cuidou da minha alimentação e do, principal, elemento para a produção do leite, a oxitocina. Teve ainda o apoio de toda a mulherada da lista do Materna. As conversas fundamentais com a Déia, linda doula pós-parto. E mais: as reuniões do grupo pós-parto, com o sorriso solucionador da Cris e as recomendações praticas da Natália e da Flávia Gontijo.  Nossa, estava me esquendo dos pediatras Cacá e Renata, cada um no seu estilo teve a sua importância.
Com tudo isso, não dá para ter dúvidas, de que iríamos conseguir 6 meses com 100% LM e muito mais.
Ah, o Ministério da Saúde postou um comentário no blog, incentivando a amamentação exclusiva até os seis meses. Boa e eficiente campanha. Mas não adianta nada se eles não fizerem um trabalho forte nas empresas.
Além de toda a infra psicologica e amaorosa, também precisei de um infra financeira. Pago berçario - para conseguir ir amamentar -, gasto o triplo com transporte e mais outras coisitas, como bomba elétrica e potinhos.
Cada centavo, sem dúvida, vale a pena.´
Amamentar é muito bom.  É um ritual e tanto, que purifica o corpo e alma. Afinal, tô comendo pra caramba e não engordei. Tô onseguindo sobreviver ao retorno ao  mundo corporativo sem entrar em pânico. Esses são alguns dos estados milagrosos que identifico nesse momento.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Macaquinho no parque

O aniversário da Flá rendeu. Esse videozinho com o pai também foi lá. O Otto tava bem feliz. Uma delícia.Desde então, a gente continua assim. Agora ele tá aqui no chão, no meio dos brinquedos, gritando e  rolando para todos os lados. Eu não consigo escrever nada. hahah. O fato é feriado tem sido de muita diversão aqui nesse casa.  Foi muito legal voltar a fica grudada no Otto por mais de dois dias seguidos. É tudo de bom, a gente aprendeu muita coisa nesses últimos quatro dias.

Só alegria

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Terceiro dente complicado

Mais um dente naquele sorriso lindo. Foi esse danado que causou febrinha e mau humor. O duro é que esse terceiro dentinho coincidiu com o final da gripe, que também causou febre. Como se não bastasse, tudo isso foi na hora de mudar bastante a rotina do meu bichinho. Quando me prepara para voltar a trabalhar. Hoje, depois de quase duas semanas de crise, o Otto voltou a ficar bem animado.  
Foi-se a febre da gripe, do dente, a emocional e tudo mais...
Ufa.

Um corpo estranho

As ruas são as mesmas. Bela Cintra, Augusta, Frei Caneca. O restaurante que gosto também. Porém, é estranho andar até lá. Há cinco meses não fazia esse trajeto. E quando fiz, tinha um barrigão. Agora, vou sozinha. Sem barriga....

Nesse período, todas as minhas caminhadas, tirando duas breves caminhadas pela 12 de outubro com minha mãe, eu tinha um bebê do lado de fora da minha barriga, no sling. O Otto sempre estava comigo.

Tá bem complicado andar sozinha. Tenho medo de cair..

Carinho do meu companheiro

Que a nossa flor tenha uma boa volta ao trabalho e um ótimo dia! Estamos te esperando com saudades. O texto do cartão feito pelo Rô, acompanhado da carinha dos dois e uma flor. Muito lindo. Assim, não tenho problemas para tirar leito. Basta, olhar para o peito encher. Dá-lhe, oxitocina.  

Que lugar dou para o trabalho?

Depois de um retorno adiado em quatro dias por causa de uma febre intensa do Otto, voltei segunda para a Máquina. Quando cheguei, às 7h da matina, com a redação bem vazia, fui ler o jornal. Na publicação do The New York Times, no caderno de economia da Folha de S. Paulo, dou de cara com a notícia. "O poder protetor do leite materno", de Nicholas Wade. Os cientistas estão descobrindo que cada componente do leite materno tem uma função especifica para a saúde dos bebezinhos. A reportagem termina assim: "Então, por favor, amamentem."

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Só no peito

Depois das 17h, aqui em casa só rola peito.... até praticamente às 6h da matina. O Otto quando me ver gruda no peito e faz poucos intervalos, inclusive, durante à noite.  Acabou total aquele medo dele desmamar. Ele sabe o que é bom.

No grito

O Otto aprendeu a gritar. Ele fica parecendo as maritacas aqui do quintal. Muito engraçado. O grito soou como um tudo certo. Ufa, preciso disso. Precisava de um sinal bem materializado. Um grito que acalma o coração de uma mãe que está tomando um monte de decisões, sem certeza de nenhuma delas. Às vezes, fica com o grito preso no coração.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Visita ao veterinário

Ops, ao pediatra. Com quatro cachorros em casa, sempre faço essa confusão. Agora nem me incomodo mais....Hoje, para completar, vi que não só a única. Li um diário de um pai que também chama o pediatra de veterinário. Acontece. Vamos lá: O fato é que fiquei sem graça no consultório, não por ter trocado os nomes, mas porque falei que o Otto era tímido. Assim que fiz esse comentário, ele começou a falar e não parou mais. Conversou, pulou, rasgou o lençol de papel na hora do exame, chupou um palito de madeira, jogou os brinquedos dele no chão, deu gargalhadas e, para finalizar, fez xixi na médica. Eita, timidez.
Além da diversão, saímos com uma boa perspectiva para acabar com as assaduras (candidíase, na verdade) que perseguem o bichinho desde de que tinha oito dias de vida. Elas vão e voltam. Amanhã começamos a tomar uma homeopatia. Se não der resultado, partimos para uma pomada.

otto terremoto

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dia dos Pais antecipado

Loucuras. A Ana C me falou que hoje (domingo passado) era o dia dos pais. Fiz um corre na sexta para comprar um presente para o Rô - estou preparando um, mas não iria ficar pronto até domingo. Descobri ontem que fizemos uma confusão. Agora, azar. Estamos aqui comemorando o primeiro dia dos pais do Rô.

domingo, 1 de agosto de 2010

Dia Mundial da Amamentação

Nem imaginava que existia essa data: "Dia Mundial da Amamentação", que é comemorado hoje. Esses marcos têm uma efeito de divulgação bem bacana. Todos os portais de notícias trazem matérias destacam que a Organização Mundial de Saúde recomenda o aleitamentamento exclusivo até seis meses e depois como complemento até 2 anos. Eu vou chegar lá.

Muitas mães falam, mas é um mito acreditar que o leite materno é fraco por ter uma aparência aguada. "Realmente, o leite materno não tem a mesma consistência do leite de vaca, por exemplo, que é bem mais grosso. Mas essa aparência aguada não quer dizer menos nutrição. Se você mantém uma dieta equilibrada e oferece o peito sempre que o bebê pede, vai produzir leite de qualidade, na quantidade certa, e não precisa complementar a dieta do pequeno com nada", explica a consultora Evangelista Kotzias. Lembrando que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que os bebês se alimentem apenas com leite materno até os seis meses de vida e, depois, que ele seja usado como complemento da alimentação até os dois anos de idade.

http://msn.minhavida.com.br/conteudo/11674-Sete-medidas-que-beneficiam-a-amamentacao-do-bebe.htm#fotogaleria=1

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cineminha na quinta à tarde

O Rô virou a noite trabalhando. O Otto também não dormiu bem.  Sendo assim, eu também tive uma noite longa. Nem parecia. Às 12h, a família estava pronta e bem disposta para pegar um cineminha. O Otto foi com a roupa linda que a Claudinha deu. O Rô falou que ele iria distribuir cartões, estava com a camisa de executivo moderno. A estreia do Otto nas telonas foi perfeita.  Na chegada, eu fiquei impressionada com o monte de bebezinhos espalhados na entrada do cinema. Muitos e muitos. Nos carrinhos, nos sling de vários modelos, nos colinhos e alguns dando os primeiros passinhos. Estavam todos lá para ver Shrek Forever After. Lá estavam também as amigas do grupo pós-parto com os seus filhotes lindos.  Pensei que seria o caos, muitos bebês.... Que nada. Consegui assistir tudinho, do inicio ao fim. O Otto se encantou com a imagem no telão nos primeiros minutos. Depois, claro, o peito ganhou a preferência. Riu, escalou o pai, mamou e dormiu. No finalzinho, deu uma reclamadinha. O filme não podia ter sido melhor.  Vimos a crise pós-parto na tela. Sai de lá com essa certeza de que não preciso ter medo de ir ao mundo das sombras, de vez enquanto. Sei que vamos nos casar novamente várias vezes. Na saída, o Otto brincou um pouco com o Joca.  Eita, programinha bom. O cinematerna (http://www.cinematerna.org.br) é mesmo uma ideia fantástica dessas mães bacanas.



terça-feira, 27 de julho de 2010

Carinho italiano

O Otto recebe carinho do velho continente. As duas queridas tias que moram em Roma, e seus companheiros, estão bem presentes na sua vida. Pelos belos e utéis presentes, que chegam com frequencia, também pela atenção com os seus pais e, principalmente, pelas amorosas cartas que a tia Ana manda para o sobrinho. Sobre as cartas preciso registrar com calma. São demais. Ele já recebeu duas cartas.  Agora aguarda a correspondência musicada.

Dois grande amigos num só finde

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Sábado em ótima e rara companhia. Heraldo veio conhecer o Otto.  Que bom encontro. Bom papo, boa música, boa comida e boa cachaça - para ele e para o Rô, embora também vi o mundo girarv . No domingo, mais emoção. O Gilson apareceu.  Que demais. O Otto curtiu também as queridas visitas. Muito sorriso, carinho e colinho. Os dois, que nem se conhecem, fazem parte do mesmo bom grupo de amigos. Aqueles que podemos ficar tempos sem conversar, mas basta a primeira palavra para retomar com tudo essa forte conexão.
Salvem os bons amigos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Debutante e parto

Ludmila e Rubinho vieram conhecer o Otto quando ele tinha pouco mais de um mês. Essa foi uma das coisas mais bacanas do pós-parto. A minha querida amiga de infância e o meu amigo de adolescência, o seu marido, vieram conhecer o Otto e comemorar o meu aniversário.
A Lud é daquelas amigas que estão sempre por perto, mesmo quando estamos distantes. É um privilegio ter uma amiga assim. Isso dá uma segurança na vida. Pois é, o casal lindo veio passar o níver comigo.
Resgatamos momentos mágicos. Como aquelas intermináveis conversas de adolescentes, que duram horas a fio. Logo que ela chegou, sentamos no sofá, esquemos de almoçar, tomar banho e tudo mais. Ficamos vendo o video do parto e conversando sobre essa etapa transformadora da vida de uma mulher. O bom é que a Lud tem experiência no tema. Ela tem duas filhas lindas. 
De noite, depois da pizza do meu níver, também ficamos na cozinha. Muito bom. O Rubinho, especial como sempre, alegrou a casa. Provocou muitas risadas.  Ele também se emocionou com o video do parto. A Lud e o Rubinho engrossaram a lista daqueles que deram muito colinho de amor para o Otto. Filho, você se esbanjou de afeto. Essa visita realmente foi um momento histórico. hahha. 
Enquanto eu e o Rô estavamos encantandos pelas primeiras descobertas do que é ser pais, a Lud e o Rubinho preparavam a comemoração dos 15 anos da sua primogênita. Detalhe: a festa foi um sucesso. As minhas irmãs, sobrinhas e minha mãe foram e se divertiram muito. Nossa, como essa troca, com todas as suas diferenças de estilo e fases enriquece a vida. A Lud e o Rubinho são boas inspirações de pais e de casal.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Saudades da família toda

Primeiro chegou Tânia. Que delícia. Passeamos, conversamos e nos curtimos muito. Depois, chegou a Marina.


A madrinha alegrou a casa. Na sequencia, Tia Mill, Cacá e Vovô Mirtes. E no outro dia, tio Marquinhos, Marcia, Marcela e Mariane. O Otto faz milagres. Essa foi a primeira vez que consigo reunir a família praticamente toda aqui em casa, desde que mora em Sampa há 11 anos. Agora tô aqui com a casa vazia de uma vez só. Um aperto no coração.
O Otto também parece que está estranhando. Tá choramingo e não consegue dormir, só tira uns cochilinhos.

Abundância espiritual e material

Não falta nada. Desde a gravidez, sou tomada constantemente por uma sensação de abundância, de completude. Acho que é o tal do amor inteiro, da totalidade, da entrega da maternidade. E não é só espiritual, tem sido assim também com as coisas materiais. Aqui vale, óbvio, uma ressalva: tenho também as intensas flutuações do pós-parto, mas tenho voltado constantemente para esse sentimento inteiro e conectado, uma experiência nova.
O fato é que o Otto tem se dado muito bem. Basta a gente ter necessidade, pedir e as coisas apareceram das maneiras mais carinhosas e amorosas possíveis. Tenho uma lista de exemplos que queria registar para ele saber quando crescer, mas ele não tá afim de me deixar escrever. Então, vou ser breve.
Foi assim quando chegou o macacaozinho de frio vermelho lindo que a Ana Cristina, minha querida amiga , que é madrinha-amiga do Otto - uma categoria que crianos. Depois com o guarda-sol, que tio Marquinhos deu no batizado. Era só o que faltava para completar a festa. Todas as coisitas que a vovô Mirtes arrumou, ganhou, comprou, criou, deu e mandou por sedex desde a gravidez. Dentre elas, o chá de bebê surpresa que ela preparou em BH. Até hoje usamos a roupinhas que ganhamos lá. Um sucesso. E por falar em chá de bebê, tem ainda a casa da tia Nicole, mais uma amada amiga. É isso mesmo. Ela deu a casa dela, abriu as portas para a gente receber os nossos amigos aqui em Sampa. Na época, estávamos sem casa (a reforma no auge e a casa velha em completo estado de mudança). A abundância dessa festa não parou aí. Tinha me esquecido dos docinhos. A Maria Amélia deu jeito. E o quarto do Otto, esse ficou pronto no começo da gravidez. As tias Rê e Fátima deram um jeito em tudo. A Fá arrumou até os lençóis do bercinho e a Rê, agora, providenciou um conjunto de quadrinhos lindos, era só o que faltava para acabar a decoração. Escrevi tudo isso porque queria contar que na sexta-feira o Otto ganhou dois presentes maravilhosos. Eu tinha pedido para a KK trazer dos EUA, mas tudo chegou bem antes. O primeiro um tapete repleto de brinquedos que a KK trouxe e outro uma manta, tipo saco, maravilhosa que a vovô Gê deu.