segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Primeiro passeio de carrinho

Ui, achei estranho andar com o carrinho. Depois de me acabar durante uma caminhada com os cachorros, carregando o Otto no sling, resolvi fazer diferente. A noite de sábado foi terrível. No domingo, coloquei o bichinho no carrinho. 
A confusão começou na saída de casa. Não dava para descer as escadas, depois não tinha espaço para abrir o portão. Ufa, conseguimos. O sol estava fritando e não levei o guarda-sol. Voltei para casa. Devidamente equipados, desce o carrinho de novo nas escadas, passa o portão e o Otto reclama. Depois, seguimos na caminhada. Achei que o Otto ficou muito distante. Eu tinha que parar toda hora para ver o rostinho dele e saber se estava tudo bem. Ele também reclamou, mas valeu a experiência. 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Passeio das maternas

O Rô foi e voltou três vezes, mas valeu a pena. Ele acabou curtindo a gente e com a gente a viagem das Maternas. Depois de um ligeiro susto, essa foi a ótima surpresa. A família passou o feriado junta, apesar do Rô ter que vir para Sampa trabalhar toda noite. Foi muito gostoso ele voltar.



O Otto brincou muito. E teve duas estreias: Tomou o primeiro banho de piscina e deu os primeiros passos no andador. Ah, eu passei mal, mas não perdi o humor. Foi muito legal ver um hotel inteiro com bebezinhos nos sling, mães amamentando, crianças brincando, comendo, rindo e chorando, tudo com muita harmonia. Boa experiência. 
Alem de tudo, muitas mães amigas da lista da Materna (que eu só conhecia virtualmente) e suas crias ganharam corpos fisicos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Enterro da Otta

Exatamente oito meses. Foi esse o tempo que precisamos para conseguir fazer o enterro da Otta. A sua vida, apesar de muito introspectiva, foi bem longa. Ninguém podia imaginar que iria passar ainda tanto tempo entre nós. Parecia que estava lá “só ocupando espaço”. Só saquei que ocupar esse espaço tinha um propósito quando vi a terra enchendo a sua cova. Senti que a Otta fazia mesmo parte da fase mais marcante da minha vida.

Não foi por acaso que precisei deixar ela congelada por longos oito meses. Foi quase o mesmo tempo que passou viva dentro de mim. Nesse período ela se comportou bem, mas claro, deixou o Rodrigo com vergonha. Ele ficou branco quando um amigo abriu o congelador para pegar gelo e perguntou o que era aquilo. Bastou um olhar fulminante. Fiquei bem quietinha.

Foi enterrada em grande estilo. A cova, preparada há quatro meses, debaixo do pé de pitanga na entrada da nossa casinha, ganhou do Rô florzinhas e uma limpeza geral. Depois que o vigia da rua viu o buraco e se ofereceu para plantar, foi a vez do vizinho aparecer bem na hora do enterro. Aí o Otto entrou em ação para garantir a privacidade da sua companheira. Quando o simpático vizinho começou a se aproximar, o Otto esfregou pelo rosto a ameixa amassada que estava na sua mão. O vizinho deu dois passos para trás e preferiu brincar de longe.

O Otto comemorou, bateu palmas e jogou folhinhas de lavanda na cova. O Rô ainda não acreditava no que estava acontecendo e falava: “E eu que achava o Tom Cruise estranho...”.

Enfim, não foi à toa que a Otta ficou tanto tempo com a gente. Hoje acordei com a sensação que acabou a fase "grávida" ou "mãe de recém-nascido". Hoje acordei com a certeza de que sou uma mãe completa, pronta. A Otta cumpriu muito bem o seu papel dentro da barriga e do congelador.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saldo do feriado prolongado

O feriado foi marcante para o Otto. Um dente lascado. Um roxinho do lado do olho. Uma queimadura de sol do outro lado do rosto e muitas palmas.  A farra foi boa. Fomos para Curitiba, na casa Regina. Ele se esbaldou. A viagem reforçou a minha teoria. Bebê atrai bebê.  De novo, três bebes se encontraram numa casa que não tem criança. Isso mesmo. O Otto passou o domingo em companhia de três bebes curitibanos. òtimo.  Voltou batendo palmas para tudo e todos. E viva o Otto.