quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Catracas

São 32 catracas que preciso passar durante o dia. Sem contar, quando vou em reunião fora e ainda preciso enfrentar mais algumas. Mas o legal é que encontro o Otto duas vezes na parte da manhã.  Esses breves encontros dão luz ao meu dia inteiro.

Dormir juntinho, sem dúvida, é bom

Achei na lista da materna a indicação desse texto Dormindo com bebês e gostei bastante.   Hoje o Otto dorme o primeiro soninho sozinho e eu também, porque gosto de ter espaço na cama. Descanso e assim fico preparada para as surepresas da madrugada.  Depois, ele fica grudadinho em mim. E quando levanto, ele gruda no Rô. A vida fica bem mais fácil assim.  Não preciso levantar para amamentar, o que seria perigoso - no meu caso.  Vamos assim sem muitas regras. Se está bom para todo mundo, ele fica na cama. Quando não está, ele passa mais tempo no berço. Já tentamos deixar ele só no berço, foi bem chato. Vejo que nem eu nem o Rô e pouco menos ele estavamos preparados para isso.
Eu não tenho dúvidas, portanto, de que logo quando ele nasceu dormir na casa foi a melhor coisa que fizessemos. Acredito que o fato de ter levantar, pegar o bebezinho e ficar sentada numa cadeira sozinha para dar de mamar de madruga é um fator que desestimula a amamentação para muita mulher.
Hoje,  o meu bichinho mamou bastante na madrugada e acordou tão animadinho. Uma delícia.

sábado, 25 de setembro de 2010

Ensinamentos de vó

O carinha adora um som

Mãe ensinou o Otto a acenar um tchau


A coisa mais fofo. É impressionante ver ele aprendendo coisas. Muito lindo.

Primavera em Pedra Bela


 O primeiro temaskal foi cheio de aventuras. Depois de aproximadamente um ano, peguei a estrada dirigindo. No carro, com mãe e Otto, o clima era de férias. Lá, as aventuras continuaram. O Otto brincou com as crianças. Dormimos no chão abraçadinhos. E mãe ficou firme as quatro rodadas do Temaskal. Ah, teve parabéns para o níver dela.










segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Primeiro Temaskal

Final de semana em Pedra Bela. Eu, mãe e Otto. Que aventura boa. Peguei o carro, errei até na estrada, mas cheguei bem disposta. O Otto, um ótimo companheiro. Aguentou os erros, o engarrafamento e tudo mais, sem problemas. Mãe, como sempre, também uma parceira e tanto de viagem. Fiquei feliz em pegar uma estrada sozinha de novo, ainda mais tendo Pedra Bela como destino.
Já chegamos direto para o ritual. O Otto participou o tempo todo das oferendas das pedras. Falou sem parar no colo do Edu. Foi muito legal. A criançada tava toda por lá: Manu, Zuzu, Teo e Fred. Lindos.
A nossa família foi recebida com muito carinho, ficamos no lindo chalé do Edu e da Cacá. A Maria Alice arrumou tudo para gente. Eu trabalhei desde que cheguei. Fiquei com a emoção à flor da pele. Muitas memórias. No meu primeiro Temaskal, tive uma visão de três luas durante à noite. Dessa vez, uma estrela nos acompanhou à noite toda. Ela aparecia numa brechinha da cortinha. O Otto se divertiu. Foi de colo em colo. Conversou e sorriu para todo mundo. Ficou encantando com o Téo. Ele passava, o Otto se jogava para ir para o colo dele.
Mãe aguentou inteira as quatro rodadas;;;;; Assim, seja.  

Intuição materna é confirmada

Bebês mimados tornam-se adultos menos estressados


Qui, 29 Jul, 01h56







PARIS (AFP) - A afeição maternal transbordante dada aos bebês de alguns meses torna-os mais bem preparados para enfrentar os problemas da vida na idade adulta, segundo um estudo publicado nesta terça-feira no "Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária", uma revista americana.





Na pesquisa realizada durante vários anos com 482 pessoas no Estado americano de Rhode Island, os cientistas compararam dados sobre a relação dos bebês de 8 meses com sua mãe e seu desempenho emocional, medido por testes, aos 34 anos de idade.





Eles queriam verificar a noção segundo a qual os vínculos afetivos fortes a partir da primeira infância fornecem uma base sólida para se sair bem ante os problemas da vida.
Até então, os estudos sobre o assunto eram baseados em relatos de lembranças da infância, sem um acompanhamento.
A qualidade da interação dos bebês com suas mães aos 8 meses foi avaliada por um psicólogo, que anotou as reações de afeto e atenção da mãe. A classificação - datando dos anos 60 - ia de "negativa" à "excessiva", passando por "calorosas".
Em cerca de um caso em dez, o psicólogo notou um baixo nível de afeto maternal em relação ao bebê. Em 85% dos casos, o nível de afeição era normal, e elevado em 6% dos casos. Essas pessoas acompanhadas foram testadas, depois, aos 34 anos, sobre uma lista de sintomas reveladores de ansiedade e hostilidade e mal-estar em relação ao mundo.
Qualquer que fosse o meio social, ficou constatado que os que foram objeto de mais carinhos aos 8 meses tinham os níveis de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos. A diferença chegava a 7 pontos no item ansiedade em relação aos outros; de mais de 3 pontos para hostilidade e de 5 pontos para o mal-estar.
Curiosamente, não havia diferença entre os que receberam um nível de afeto baixo e o normal. Isso poderia ser explicado, principalmente, segundo os pesquisadores, pela falta de interações verdadeiramente negativas na mostra observada.
Segundo eles, isto confirma que as experiências, mesmo as mais precoces, podem influenciar na vida adulta. As memórias biológicas construídas cedo podem "produzir vulnerabilidades latentes", diz o estudo.

No chão e nos colos

O negócio do Otto agora é chão e colo. Se arrasta e engatinha direitinho. Tenta também morder as pastilhas do banheiro. Ama o geladinho do piso. Agora se recusa a ficar no seu espaço quentinho e com placas para amenizar os tombos, quer rodar pela casa. Comigo por perto, quase sempre, tem um tombinho, ou é uma cabeça para trás ou a cara para frente. Dói e, portanto, chora. Da primeira vez, sofri. Me senti culpada, porque estava arrumando o guarda-roupa. Agora, vejo que faz parte. Ele também tem adorado colo, mas não só o meu ou do pai. Gosta mesmo é de ficar passando de colo em colo. De todas as pessoas que estão por perto. Assim, ele conquista todo mundo. Cada um se sente privilegiado por ele ter pedido o seu colo. Esses seis meses estão demais. 
  

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Conseguimos: 6 meses, 100% LM

Que legal. Conseguimos chegar aos seis meses com 100% LM. Hoje, soa tão simples. Durante o processo, no entanto, parecia que a gente corria tantos riscos. A volta ao trabalho era uma ameaça tão poderosa. Tinha medo do Otto desmamar, dele não saber tomar leite no copinho, do meu leite secar (esse, confesso, ainda tenho um pouquinho), dele passar fome... E por aí vai. Enfim, deu tudo certo. A nossa saborosa, ou melhor, leitosa vitória teve grandes participações. A vó Gê que cuidou do Otto enquanto eu - nas palavras dela - "preparava a marmita dele." O Rô, claro, esse tá em todas, que cuidou da minha alimentação e do, principal, elemento para a produção do leite, a oxitocina. Teve ainda o apoio de toda a mulherada da lista do Materna. As conversas fundamentais com a Déia, linda doula pós-parto. E mais: as reuniões do grupo pós-parto, com o sorriso solucionador da Cris e as recomendações praticas da Natália e da Flávia Gontijo.  Nossa, estava me esquendo dos pediatras Cacá e Renata, cada um no seu estilo teve a sua importância.
Com tudo isso, não dá para ter dúvidas, de que iríamos conseguir 6 meses com 100% LM e muito mais.
Ah, o Ministério da Saúde postou um comentário no blog, incentivando a amamentação exclusiva até os seis meses. Boa e eficiente campanha. Mas não adianta nada se eles não fizerem um trabalho forte nas empresas.
Além de toda a infra psicologica e amaorosa, também precisei de um infra financeira. Pago berçario - para conseguir ir amamentar -, gasto o triplo com transporte e mais outras coisitas, como bomba elétrica e potinhos.
Cada centavo, sem dúvida, vale a pena.´
Amamentar é muito bom.  É um ritual e tanto, que purifica o corpo e alma. Afinal, tô comendo pra caramba e não engordei. Tô onseguindo sobreviver ao retorno ao  mundo corporativo sem entrar em pânico. Esses são alguns dos estados milagrosos que identifico nesse momento.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Macaquinho no parque

O aniversário da Flá rendeu. Esse videozinho com o pai também foi lá. O Otto tava bem feliz. Uma delícia.Desde então, a gente continua assim. Agora ele tá aqui no chão, no meio dos brinquedos, gritando e  rolando para todos os lados. Eu não consigo escrever nada. hahah. O fato é feriado tem sido de muita diversão aqui nesse casa.  Foi muito legal voltar a fica grudada no Otto por mais de dois dias seguidos. É tudo de bom, a gente aprendeu muita coisa nesses últimos quatro dias.

Só alegria