sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cineminha na quinta à tarde

O Rô virou a noite trabalhando. O Otto também não dormiu bem.  Sendo assim, eu também tive uma noite longa. Nem parecia. Às 12h, a família estava pronta e bem disposta para pegar um cineminha. O Otto foi com a roupa linda que a Claudinha deu. O Rô falou que ele iria distribuir cartões, estava com a camisa de executivo moderno. A estreia do Otto nas telonas foi perfeita.  Na chegada, eu fiquei impressionada com o monte de bebezinhos espalhados na entrada do cinema. Muitos e muitos. Nos carrinhos, nos sling de vários modelos, nos colinhos e alguns dando os primeiros passinhos. Estavam todos lá para ver Shrek Forever After. Lá estavam também as amigas do grupo pós-parto com os seus filhotes lindos.  Pensei que seria o caos, muitos bebês.... Que nada. Consegui assistir tudinho, do inicio ao fim. O Otto se encantou com a imagem no telão nos primeiros minutos. Depois, claro, o peito ganhou a preferência. Riu, escalou o pai, mamou e dormiu. No finalzinho, deu uma reclamadinha. O filme não podia ter sido melhor.  Vimos a crise pós-parto na tela. Sai de lá com essa certeza de que não preciso ter medo de ir ao mundo das sombras, de vez enquanto. Sei que vamos nos casar novamente várias vezes. Na saída, o Otto brincou um pouco com o Joca.  Eita, programinha bom. O cinematerna (http://www.cinematerna.org.br) é mesmo uma ideia fantástica dessas mães bacanas.



terça-feira, 27 de julho de 2010

Carinho italiano

O Otto recebe carinho do velho continente. As duas queridas tias que moram em Roma, e seus companheiros, estão bem presentes na sua vida. Pelos belos e utéis presentes, que chegam com frequencia, também pela atenção com os seus pais e, principalmente, pelas amorosas cartas que a tia Ana manda para o sobrinho. Sobre as cartas preciso registrar com calma. São demais. Ele já recebeu duas cartas.  Agora aguarda a correspondência musicada.

Dois grande amigos num só finde

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Sábado em ótima e rara companhia. Heraldo veio conhecer o Otto.  Que bom encontro. Bom papo, boa música, boa comida e boa cachaça - para ele e para o Rô, embora também vi o mundo girarv . No domingo, mais emoção. O Gilson apareceu.  Que demais. O Otto curtiu também as queridas visitas. Muito sorriso, carinho e colinho. Os dois, que nem se conhecem, fazem parte do mesmo bom grupo de amigos. Aqueles que podemos ficar tempos sem conversar, mas basta a primeira palavra para retomar com tudo essa forte conexão.
Salvem os bons amigos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Debutante e parto

Ludmila e Rubinho vieram conhecer o Otto quando ele tinha pouco mais de um mês. Essa foi uma das coisas mais bacanas do pós-parto. A minha querida amiga de infância e o meu amigo de adolescência, o seu marido, vieram conhecer o Otto e comemorar o meu aniversário.
A Lud é daquelas amigas que estão sempre por perto, mesmo quando estamos distantes. É um privilegio ter uma amiga assim. Isso dá uma segurança na vida. Pois é, o casal lindo veio passar o níver comigo.
Resgatamos momentos mágicos. Como aquelas intermináveis conversas de adolescentes, que duram horas a fio. Logo que ela chegou, sentamos no sofá, esquemos de almoçar, tomar banho e tudo mais. Ficamos vendo o video do parto e conversando sobre essa etapa transformadora da vida de uma mulher. O bom é que a Lud tem experiência no tema. Ela tem duas filhas lindas. 
De noite, depois da pizza do meu níver, também ficamos na cozinha. Muito bom. O Rubinho, especial como sempre, alegrou a casa. Provocou muitas risadas.  Ele também se emocionou com o video do parto. A Lud e o Rubinho engrossaram a lista daqueles que deram muito colinho de amor para o Otto. Filho, você se esbanjou de afeto. Essa visita realmente foi um momento histórico. hahha. 
Enquanto eu e o Rô estavamos encantandos pelas primeiras descobertas do que é ser pais, a Lud e o Rubinho preparavam a comemoração dos 15 anos da sua primogênita. Detalhe: a festa foi um sucesso. As minhas irmãs, sobrinhas e minha mãe foram e se divertiram muito. Nossa, como essa troca, com todas as suas diferenças de estilo e fases enriquece a vida. A Lud e o Rubinho são boas inspirações de pais e de casal.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Saudades da família toda

Primeiro chegou Tânia. Que delícia. Passeamos, conversamos e nos curtimos muito. Depois, chegou a Marina.


A madrinha alegrou a casa. Na sequencia, Tia Mill, Cacá e Vovô Mirtes. E no outro dia, tio Marquinhos, Marcia, Marcela e Mariane. O Otto faz milagres. Essa foi a primeira vez que consigo reunir a família praticamente toda aqui em casa, desde que mora em Sampa há 11 anos. Agora tô aqui com a casa vazia de uma vez só. Um aperto no coração.
O Otto também parece que está estranhando. Tá choramingo e não consegue dormir, só tira uns cochilinhos.

Abundância espiritual e material

Não falta nada. Desde a gravidez, sou tomada constantemente por uma sensação de abundância, de completude. Acho que é o tal do amor inteiro, da totalidade, da entrega da maternidade. E não é só espiritual, tem sido assim também com as coisas materiais. Aqui vale, óbvio, uma ressalva: tenho também as intensas flutuações do pós-parto, mas tenho voltado constantemente para esse sentimento inteiro e conectado, uma experiência nova.
O fato é que o Otto tem se dado muito bem. Basta a gente ter necessidade, pedir e as coisas apareceram das maneiras mais carinhosas e amorosas possíveis. Tenho uma lista de exemplos que queria registar para ele saber quando crescer, mas ele não tá afim de me deixar escrever. Então, vou ser breve.
Foi assim quando chegou o macacaozinho de frio vermelho lindo que a Ana Cristina, minha querida amiga , que é madrinha-amiga do Otto - uma categoria que crianos. Depois com o guarda-sol, que tio Marquinhos deu no batizado. Era só o que faltava para completar a festa. Todas as coisitas que a vovô Mirtes arrumou, ganhou, comprou, criou, deu e mandou por sedex desde a gravidez. Dentre elas, o chá de bebê surpresa que ela preparou em BH. Até hoje usamos a roupinhas que ganhamos lá. Um sucesso. E por falar em chá de bebê, tem ainda a casa da tia Nicole, mais uma amada amiga. É isso mesmo. Ela deu a casa dela, abriu as portas para a gente receber os nossos amigos aqui em Sampa. Na época, estávamos sem casa (a reforma no auge e a casa velha em completo estado de mudança). A abundância dessa festa não parou aí. Tinha me esquecido dos docinhos. A Maria Amélia deu jeito. E o quarto do Otto, esse ficou pronto no começo da gravidez. As tias Rê e Fátima deram um jeito em tudo. A Fá arrumou até os lençóis do bercinho e a Rê, agora, providenciou um conjunto de quadrinhos lindos, era só o que faltava para acabar a decoração. Escrevi tudo isso porque queria contar que na sexta-feira o Otto ganhou dois presentes maravilhosos. Eu tinha pedido para a KK trazer dos EUA, mas tudo chegou bem antes. O primeiro um tapete repleto de brinquedos que a KK trouxe e outro uma manta, tipo saco, maravilhosa que a vovô Gê deu.

domingo, 18 de julho de 2010

Mordida de verdade

Hoje o outro dentinho do Otto apareceu. Agora, quando ele gruda nossa mão com a boca, consegue dá uma boa mordida, com dois dentinhos. O Rô descobrindo essa mordida foi uma delícia. Os dois deram gargalhadas.

O Sol

Depois de uma longa semana com dias cinzas e frios, o Otto curtiu umas horinhas de sol muito quente. Pouco mais de 50 quilômetros de casa, em Joaquim Egidio, almoçamos num restaurante ao ar livre. Ainda bem que tinha uma roupinha de calor na bolsa. No carro, fizemos a troca. Ele curtiu bem o calorzinho. Ficou acordado todo o tempo, brincando com o pé e com o pai.
Na volta, o frio já apareceu na estrada. Eu cochilei no caminho  e quando acordei pareceu que todo aquele calor tinha sido um sonho. A mudança foi rápida e drástica. A casa continua gelada e agora, pior, vazia.  Mãe e Camila, as duas últimas visitas - após um mês com ótimas companhias -, foram embora. Ai, que dorzinha de saudade.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Uma semana com a madrinha

A companhia da madrinha fez muito e muito bem para a família toda. Poucos dias antes de completar os seus quatro meses, o Otto conheceu a madrinha, que chegou de férias da faculdade nos EUA.  Ele se esbaldou com o carinho e amor. Deu gargalhadas, ficou muito no colo e brincou muito. Algumas brincadeiras, na verdade, foram bem estranhas. Como ficar sentado, sem ainda saber fazer isso. Resultado: cabeça tombada e choramingo. E tem mais: ganhou mais um apelido. Ele é chamado de Robertinho pelo Robert - ops, Colter, namorado da Marina.
Foi tão paparicado. No carro, dormiu durante um longo trajeto na caderinha mas com a cabecinha tombada na mão da Rina, que tinha até que respirar devagar para não atrapalhar o soninho sagrado do lindo do Otto.
Tenho ainda que confessar que a companhia da amada madrinha também me fez bem demais. Cheguei a tomar dois banhos pro dia .... hahah. Sobrou tempo. Consegui ainda dar comida para os dogs e mais fazer compras. Além, de conversar bastante sobre a vida com muita sintonia.  Já no carro na volta do aeroporto, Marina contou com empolgação das suas aulas de sociologia. O tema foi parto. Depois de ler alguns textos e discutir na sala de aula, virou uma adepta fervorosa do parto domiciliar. Achei tão bacana ela ter a oportunidade de ter essas informações na faculdade. Eu so descobri o parto, quando engravidei e não foi fácil. Tive que pesquisar muito para evitar as armadilhas dos planos de saúde e dos médicos cesaristas.
Depois nos emocionamos com o video da chegada do Otto aqui em casa. Já fizemos planos para o seu futuro parto. Que ainda deve demorar um tempinho, para consolo de Márcia e Marquinhos.
Marina foi comigo até na reunião de pós-parto do Gama. A reunião estava bem cheia. Ela viu as mães compartinhando suas transformações nessa fase. Ficou com uma mistura de susto e alegria. Ou seja, entrou no clima da dualidade típica dessa etapa.

Além das encomendas das fraldas, Marina trouxe de presente várias comidinhas orgâncias deliciosas... O Rô se animou e não poupou bons pratos.
E o melhor, ela me ajudou em tudo nos preparativos do batizado, esse merece um outro post exclusivo. 
Esses dias com a Marina reforçou a nossa boa escolha da madrinha. Me senti honrada pela minha afilhada e, agora, comadre. Ah, que pena. Não fizemos nem uma foto dela com o Otto....
Vejam que gata.  Do lado, o querido tio Marquinhos e o vô coruja.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Muitas fraldas

Oba, Marina chegou para conhecer o afilhado lindo. Em uma das malas gigantes, espalhadas entre as guloseimas e outras tranqueiras, estavam elas: várias fraldinhas coloridas de pano genéricas. Demais!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Katja e Letícia na mesma viagem

As mães novatas Katja e Letícia estão na mesma que eu. Encantadas com a primeira viagem da maternidade e na descoberta diária ao lado dos nossos serzinhos lindos ( Laura da Letícia e Davi da Katja). Com as duas, que estão a quilometros de distância, estou tendo uma intensa  troca de experiências. A Katja é a amiga das antigas de BH, apesar do pouco contato nos últimos anos sempre mantive um carinho, e a Letícia é amiga dela - eu peguei carona na amizade delas. Elas começaram a escrever o blog e me inspiraram. Eu já estava escrevendo num caderninho o meu diário da maternidade, mas achei isso aqui bem mais charmoso.  Obrigada queridas pela companhia e pela inspiração. A foto é da Katja com o Davi

A transformação do pós-parto

Com qual arquétipo me identifico atualmente? Essa foi a questão que ficou após a reunião do grupo de pós-parto no Gama (http://www.maternidadeativa.com.br/) que contou com a participação da analista yunguiana Ana Paula Garbuglio. Fiquei me lembrando dos longos anos de terapia com a Ana Célia, dos sonhos, da Ártemis e da caminhada para chegar no hoje.  É muito bom ver esse passado recente com o olhar atual, da maternidade. Salve o Otto.