segunda-feira, 2 de maio de 2011

A escada, o medo, o mar e o banheiro

O comentário da Letícia sobre a gradinha na escada foi fundamental para mim. Foi muito bom lembrar que há um meio termo. Que podemos recorrer, de vez enquando, à uma gradinha, seja ela qual for. Ufa, que bom. O mais legal é aprender bastante com a comunicação dela com a Laurinha, linda. Até hoje, por exemplo, essa história de ir ao banheiro quando estou sozinha com o Otto é um desafio para mim. Ás vezes, vira um drama. Não sei bem como fazer...
Isso me lembrou um fato da minha adolescência. Em um longo desabafo cheio de lamurias com mãe, ela falou firme: viver é igual andar de bicicleta, a gente não pode parar de pedalar, senão caí. O meu sobrinho, de uns quatro anos na época,questionou: E se a bicicleta tiver rodinhas?
Foi tão confortante lembrar que temos que ser firmes, mas também confiantes de que se precisar, vamos encontrar umas rodinhas para um descanso e apoio.

Enfim, agora, a novidade é o medo. O Otto agora sente medo... O destemido Otto agora me gruda com as mãos não meu pescoço e treme todo o corpo, as pernas ficam bambas. Foi assim que ele ficou quando viu o mar....  Claro, que eu tenho participação nisso. Quando ele viu pela primeira vez aquela imensidão de água e ouviu aquele barulhão, faltou sensibilidade minha. O bonezinho dele caiu na água e eu saí correndo, gritando, para pegar, brigando com as batidas das ondas. Detalhe: com ele no colo.

Foi muita novidades. Agora, vamos precisar de uma "rodinha" para lidar com esse novo sentimento. O medo apareceu também dentro de casa. O ventilador de teto causava curiosidade e medo.,....

4 comentários:

  1. Que delícia! Vocês foram ao mar!!!!
    Olha, estou virando "habitué" do seu blog! Quem aprende com vcs sou eu! Linda sensibilidade a sua!
    Linda a forma como nos conhecemos, e mais linda ainda a possibilidade que a internet nos proporciona de trocar experiências.
    Olha, Miriam, conhecer você foi fundamental para a forma como vivo a maternidade. Além de acompanhar um pouquinho que seja as descobertas (vc estará sempre à minha frente neste processo,e isso é ótimo para mim!), foi você quem me apresentou a lista das Maternas onde encontro tanta força para corroborar minhas decisões.
    Serei grata para sempre.
    Ps: o comentário que postei sobre o banheiro sumiu, hahahaha.Vou postá-lo de novo!
    Beijo para vcs!

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  2. oi é a sofia,que site fofo
    mas não estou encontrando o lugar para seguir.
    bjs*sofia
    http://cookeberry.blogspot.com

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  3. Miriam,
    Fico pensando em nossas conversas e vai brotando a vontade de conversar com você mais um monte de coisas... hahahaha.
    Sabe o que é fantástico também? A segurança e confiança que esses "bichinhos" sentem na gente. Sempre explico, com muito amor, o que não pode fazer e o porquê. Quase sempre o que "não pode" está relacionado com alguma ameaça de perigo. Daí, faço com o dedo não pode, explico e digo: "se vc insistir é possível que faça anhanahanaha (faço a cara e os sons de quando ela chora)". Ela fica me olhando e depois repete com o dedinho: "nonom" e faz a mesma cara de choro, hahahaha. Quase, quase sempre, ela não desobedece (se acontece de desobedecer e se machucar, ela ameaça o choro, mas não chora, hahahahha, ou seja, arca com a própria escolha). Acredito que isso é confiança. Ela sente que estou falando com amor e que sei (quase sempre, hehehehhe) o que é melhor para ela. Bom demais essa descoberta, não é? Fico louca com tudo isso, hehehehe!
    Beijos.

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