segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Vidro para todos os lados

Que susto.... Olha, eu já desconfiava, mas agora tenho certeza.  O Otto tem um anjo-da-guarda muito bacana. O carinha de asas é mesmo fenomenal. Eu estava bem feliz e até achando mágico. Fazia tempos que não passava o dia inteiro sozinha com o Otto. Teve um período que o Rô estava trabalhando muito e muito nos findes, então, iso acontecia com frequencia. Agora, ficou mais raro. Também com o verão, temos mais programas e gente por perto. Pois é, nesse sábado acordamos e já comentei. "Ottinho, querido, hoje não tem berçario, Carina nem papai. É só você e eu".
Enfim, ele entendeu e estava muito animado. Pilhado. Eu ainda me surprendo quando deixo ele sentado brincando, viro um minuto e ele aparece andandando - há 15 dias, ele começou a caminhar. Uma delícia. 
Brincamos de esconder, de correr, caminhanhos com a Didi, andamos de zebra, balançamos na rede e, por aí, foi. Comeu muito bem um quiabinho feito por mim. Ah, não estávamos completamente sozinhos. O vovô Valdir estava por lá. O Otto está completamente apaixonado por ele, basta uma rápida aparição para ele dar muita risada. Enfim, foi um estrondo. O Otto estava lá. No meio de um mundo de cacos de vidros, olhando para mim. Catei ele e corri pelo corredor. Joguei ele no tanque e abri a torneira, sem muita coragem de olhar o corpinho. Aos poucos, fui verificando. Primeiro os pezinhos. Alguns cortinhos bem pequenos. Ele não chorava. Começa a gostar a água. Tava bem. Quando fui virar, vi outro cortinho na colcha. Tudo certo 
A cena na cozinha era assustadora. O Otto puxou o forro da segunda prateleira do armário da cozinha, tudo foi para o chão:   três pirex, um prato grande, uma jarra, um pratinho pequeno e duas xícaras. Com o barulho da quebradeira, o vô, os vizinhos e o pessoal que estava trabalhando na obras chegaram correndo para ajudar. mas ufa, não precisou. 
Me senti mal, claro, mas passou. depois, ainda curtimos muito o resto do dia.  

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