Quando o Otto dia 15 dias, fomos contar a nossa experiência para as barrigudas no Gama. Foi muito bom.
Veja o relato da Anna Marcia.
Oi Cacau, pra mim foi uma delícia a reunião de quinta.
Ouvimos o relato de parto domiciliar da Miriam Kenia e do Rodrigo, no nascimento do Otto, pequenininho no colo dela. Eu aproveitei e perguntei pra ela sobre os medos que ela teve. O bacana foi entender que os medos do dia P importaram menos do que o apoio e a concentração, que fez tudo virar fumaça, que fez a força surgir e dominar a cena.
O que me marcou foi um entendimento que a Ana Cris passou, dizendo que o medo nos protege. É algo que está ali para te fazer pensar ou analisar um aspecto.........ele é protetor, é indicador de algo, vale a pena ir lá e cavar bem fundo, descobrir daonde vem aquele medo, qual o fundamento ele tem - se é que tem. E a partir daí, trabalhar em cima disso para que ele não se torne um medo que te congela. Esse é o medo ruim, o que paralisa, que deixa irracional, cego...........
Portanto, encarar o medo como inimigo do parto nem sempre é uma verdade.........pode ser que tem um medo ali, e que a partir dele a gente toma uma decisão para se proteger, e a segurança que vem é mto maior. E para isso, basta que a gente vá atrás dessa tomada de atitude, ou vá buscar uma
informação a respeito da encanação, ou compartilhe o medo com alguém........
Foi isso que eu ouvi. Seria legal se mais alguém contasse, porque cada um
foca de um jeito, ne?
Beijo e compartilho com vc a delícia de uma barriga saltitante.
Anna, com Mattias de 37 semanas
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